quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

excessos

Eu sou um imã ao contrário. Eu supostamente deveria atrair certas coisas mas tudo o que eu faço é afastar. E isso dói. Dói porque todo o meu magnetismo fica em mim, tudo que deveria sair fica nesse 1,61 de pura confusão interna e eu me fecho cada vez mais.
Mas eu sorrio, pinto o cabelo, compro uma roupa nova, atualizo o status do facebook e todo mundo acredita que está tudo bem. Mas não está. O aperto no peito toma conta de mim em tardes como essa e eu assisto televisão mas nem presto atenção nas falas, só me fica na cabeça o pensamento "Será que vou morrer de asma?", mas a falta de ar está longe de ser doença, é excesso. Excesso de coisas para serem ditas, sentidas, gritadas. Excesso de desilusão com o mundo e com as pessoas que me rodeiam. Excesso da falsidade que recebo dessas pessoas. Excesso de tristeza por tentar não ligar para o que me fazem, mas sofrer sempre que me apunhalam novamente. Excesso de sentimentos.

Um comentário:

  1. Uma coisa que aprendi é que não é bom, e nunca foi, guardar tantas coisas em você e não ter com quem desabafar. Realmente, você deve ter uma válvula de escape que te estimule e que seja sua fuga do mundo. Pode ser caminhar, correr, atuar, escrever ou, simplesmente, sorrir. A decepção é algo que nos acompanha durante a vida. Infelizmente, as "boas intenções" carregam decepções e isso é o que nos lapida e nos prepara a enfrentar a vida como, de fato, ela é. Portanto, desse 1,61, devem ser emanadas energias positivas, mesmo que o mundo não seja um lugar tão belo assim. Pessoas? São apenas isso: pessoas. Enquanto que as marcas e lembranças que você deixará no mundo é o que a tornarão sempre especial, única. Seja isso: única!

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